sábado, 13 de março de 2010

Poemas do livro "A marca de uma lágrima"

Antes de ti, Cristiano,
eu nem sabia sequer,
fui metade de mim mesma,
fui metade de mulher...

Vou deixar meu peito aberto,
Rosana de amor sem fim,
sem porteiro sem vigia,
para que entres em mim...


Era metade de mim,
era pedaço inocente,
pois era quase nada
e pensava que era gente...

Entre aqui dentro, Rosana,
aqui não há nada de mal,
mais vais achar em meu peito
um verdadeiro arsenal!


Hoje sou ré, sou culpada,
sou o sul e sou o norte,
confesso meu crime de vida
que dá luz em vez de morte!

É só transformar em granada
os pulmões e o coração
espalhando aos quatro ventos
estilhaços de paixão!


Quero que venham juízes
dispostos a me condenar
e te nomeiem carrasco
pra eu viver a te adorar!

Pois que venha a medicina,
pois que berre, pois que zangue!
Vamos todos juntos gritar:
Um...Dois...Três... Sangue!

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